A importância da análise facial na Harmonização Orofacial

Como definir a beleza? Esse conceito, tão amplo quanto pessoal, é o ponto de partida quando falamos em harmonização facial. Afinal, o belo para mim pode ser diferente para você. Assim como um nariz mais proeminente, considerado fora dos padrões estéticos, pode ser perfeitamente harmônico em determinado rosto. Como então fazer uma análise técnica do que está faltando ou sobrando na busca pela beleza?

A harmonização orofacial (HOF) é uma técnica que une um conjunto de procedimentos e atua na melhoria das proporções e harmonias da face, modificando traços, tratando e prevenindo os sinais do envelhecimento.

Para isso, dispomos de uma série de procedimentos minimamente invasivos, como aplicação de toxina botulínica, preenchimento com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno, peelings, fios de sustentação, entre outros.

Diante de tantas possibilidades, o primeiro passo é fazer uma avaliação presencial com um profissional especializado e habilitado a esses tipos de procedimentos, como fisioterapeuta esteta, biomédico ou odontologista. Nessa consulta será feita uma avaliação global do paciente, analisando não somente suas caraterísticas físicas, mas também seu estilo de vida, hábitos e, claro, suas queixas.

Análise objetiva x subjetiva

Durante a consulta, o profissional fará dois tipos de análises. A primeira é mais subjetiva e leva em consideração as queixas do paciente, além da experiência e sensibilidade do profissional. A depender do caso, nessa primeira análise já é possível traçar um plano de tratamento para o paciente.

No segundo momento, é feita uma análise mais objetiva, onde o profissional irá avaliar as características únicas de cada face, como padrão ósseo, a posição, o volume e a qualidade dos tecidos moles; a arcada dentária, a qualidade da pele etc.

Depois, será feita a medição e marcação de pontos, linhas e ângulos, como a altura facial, distância bizigomática e distância bigoníaca. Esses dados serão comparados a medidas de referência da literatura, que vão facilitar a interpretação das qualidades e defeitos estéticos de cada paciente.

Essas informações – aliadas a uma interpretação subjetiva, sensibilidade e conhecimento técnico do profissional – permitem resultados mais previsíveis, seguros e naturais, evitando intercorrências, exageros e artificialidades.

Afinal, o objetivo principal da HOF não é padronizar a beleza, mas sim descobrir a melhor versão de cada um de nós.